[BRAZIL] ACTIVISTS ARRESTED IN RIO DE JANEIRO ON THE EVE OF THE WORLD CUP
Just over 24 hours before the start of the FIFA World Cup in Brazil, the forces of state repression have already struck against potential protesters. On the morning of this Wednesday, June 11th, six activists were detained in their own homes, had belongings seized, and were taken for questioning at the Center for Repression of Cybercrime (DRCI), in the so-called “Cidade da Polícia” [Police City], near the favela of Jacarezinho.
Among the militants arrested are Elisa Quadros, known as Sininho [the Portuguese name for Tinkerbell], lawyer Eloísa Amy, and cameraman Thiago Ramos. All had their computers, cell phones, and other media confiscated by the police. Today, one might note, Sininho was slated to testify against Major Pinto of the military police of the state of Rio de Janeiro.
Nearly three weeks ago in Goiânia, in the state of Goiás, search and seizure warrants were used as a method of intimidation and a means for curtailing the rights of protesters. The use of such coercive tactics against those citizens who plan to protest against FIFA’s mega-event now seems to be repeating itself in the southeast.
Two weeks ago, moreover, São Paulo’s Secretary of Public Security, Fernando Grella, had mentioned the possibility of arresting protesters.
Given such overwhelming evidence that the Brazilian people live today under a FIFA-standard state of exception, the words from President Dilma Rousseff’s speech on national television last night ring ironic: “We are a country that, albeit having emerged just a few decades ago from a dictatorship, today boasts a young, dynamic, vigorous democracy. We enjoy complete and total freedom and accept protests from the people, which increasingly help us to improve.”
>> ATIVISTAS SÃO PRESOS NO RIO DE JANEIRO NA VÉSPERA DA COPA << Faltando pouco mais de 24 horas para o início da Copa do Mundo da FIFA, no Brasil, as forças de repressão do Estado já começaram a agir contra manifestantes em potencial. Na manhã desta quarta-feira, 11, seis ativistas foram detidos dentro de suas próprias casas, onde tiveram bens apreendidos e foram levados para investigação na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), na Cidade da Polícia, ao lado da favela do Jacarezinho (confere?). Entre os militantes presos estão Elisa Quadros, conhecida como Sininho, a advogada Eloísa Samy e o cinegrafista Thiago Ramos. Todos tiveram seus computadores, celulares e outras mídias confiscados pela polícia. Hoje, vale ressaltar, Sininho testemunharia em processo contra o Major Pinto, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Na última semana em Goiânia, mandatos de busca e apreensão já haviam sido utilizados como forma de intimidação e cerceamento ao direito de manifestação. A tática de coerção contra a parcela da população que pretende se manifestar contra o megaevento da FIFA parece estar se repetindo na capital carioca. Há duas semanas, também, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, anunciou que seriam feitas possíveis detenções de manifestantes. Diante de tantas evidências de que o povo brasileiro vive hoje um verdadeiro Estado de exceção padrão FIFA, o discurso da presidente Dilma Rousseff proferido na noite de ontem, em cadeia nacional, soa como uma ironia: "Somos um país que, embora tenha passado há poucas décadas por uma ditadura, tem hoje uma democracia jovem, dinâmica e pujante. Desfrutamos da mais absoluta liberdade e convivemos com manifestações populares e reivindicações que nos ajudam a aperfeiçoar, cada vez mais".